Hoje fomos tratar de um assunto à Villa Urbana de Valbom, dependência da A.P.P.C., e vimos algo que nos deixou maravilhados, mas que para os mais preconceituosos podia "chocar".
Na recepção estava uma funcionária portadora de deficiência, mais visível a nível físico, mas praticamente 100% capaz de fazer bem o seu serviço: atender o público presencialmente e por telefone, anotar recados, passar chamadas,etc. Um bom exemplo para alguns funcionários, ditos normais: notava-se alegria pelo que fazia e por ser útil.
Depois foi necessário ir-mos ter com uma terapeuta ao seu gabinete; ora como não somos utentes, não conhecemos "os cantos à casa". Então, um outro jovem "guiou-nos" pelo interior da instituição, com a qualidade de quem conhece bem os cantos à casa. Não é necessário dizer que este jovem também era portador de deficiência, que nestes dois casos se transformou em total EFICIÊNCIA!!!!
Ficamos muito felizes por ver estes dois cidadãos tão bem integrados no "mercado de trabalho", a serem muito profissionais no seu trabalho. Já tínhamos sentido a mesma experiência na A.P.P.C. no Cerco do Porto, mas ver isto a acontecer noutros lugares é muito positivo e leva-nos a crer que quando chegar o tempo do nosso Zézito, ele poderá ser também integrado no "mercado de trabalho".
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