Já não é a primeira vez que sentimos que alguns acompanhamentos médicos na hospital estão longe de ser os mais eficazes. Aconteceu com a neurologia ( e ainda bem que "trocamos" de médico, muito obrigado dr. Rui Chorão), a solução era colocar o José quase a dormir para não ter convulsões e a solução era exactamente o contrário.
Não queremos saber qual o motivo dos médicos ( alguns, não todos) não quererem ir mais além: ou porque não podem, ou não querem, ou não sabem. Agora, não coloquem crianças com deficiência num lote de 2ª escolha, por favor. Se calhar são estes que necessitam de uma maior atenção...
Depois aconteceu com oftalmologia: n exames, sempre inconclusivos, não podemos dizer, há pouco a fazer...enfim. Decidimos ir procurar um médico particular, pois tínhamos a ideia que a postura da cabeça mais à direita poderia ser também por problemas com a visão. A escolha, a partir de uma dica da amiga Carina Rodrigues, caiu sobre o dr. Eduardo Silva, do Centro Cirúrgico de Coimbra. A 130 quilómetros de casa estava o inicio de uma solução: meia hora de consulta e umas gotas nos olhos. Uma observação atenta sem exames e aparelhos complicados e o veredicto: o campo de visão do José funciona melhor do lado superior direito e sim ,tínhamos alguma razão, os olhos dele param de tremer quando olha o mais para a direita que pode. Solução: óculos e treino frente à televisão, primeiro colocá-lo do lado que é mais fácil para ele e progressivamente ir "obrigando" a rodar para o outro lado.Os óculos vão também ajuda-lo a entender melhor o que vê. Nova consulta daqui a um ano e vamos vendo... mas não é um vamos vendo parados, está-se a fazer algo.
Conclusão: e perdeu-se assim 3 anos....