Uma das consequências o problema do José Carlos são as convulsões. Não apareceram logo no inicio, pelo menos de forma visível.
Numa segunda-feira do mês de Agosto de 2011, tinha ele 6 meses, apareceu-lhe uma febre, muito ligeira, mas que despoletou as primeiras convulsões. Não, não são muito violentas, são "curtinhas", quinze segundos no máximo, mas começaram a aumentar de frequência com o tempo.
Durante este tempo não tem sido fácil controlar estas mioclonias ( outro nome para estas convulsões) com medicação.
Entretanto decidimos levar o José a um neurologista particular. Fez a primeira consulta e foi sugerido pelo doutor aumentar um dos medicamento, durante uma semana e fazer depois um electroencefalograma. Curioso é que aumentando a medicação, à parte de dormir mais, que é normal, no pouco tempo que estava acordado ainda tinha mais convulsões.
Feito o exame, decidimos que, se calhar vale mais estar mais desperto e observar. Tem agora menos convulsões. Sabemos que anulá-las é quase impossível.
Como sabemos que tem menos? Pois bem, temos feito desde há 3 meses um registo escrito e transformado em gráfico de Excel ....manias dizem uns, cuidado dizemos nós.
O Zé não é o único caso que com o aumento de medicação, aumentam também as convulsões. Ainda estamos a lutar por uma solução para este problema. Queremos muito que ele não tenha nenhuma....é difícil mas vamos lutar muito....